sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Sinônimos:

Câncer de Cérvice Uterina, Câncer do colo uterino

O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 24% de todos os cânceres.

Definição de câncer de colo uterino

É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode não ter sintomas.

O que é o colo do útero?

O colo é a parte inferior do útero que o conecta à vagina. O colo produz muco que durante uma relação sexual ajuda o esperma a mover-se da vagina para o útero. Na menstruação o sangue flui do útero através do colo até a vagina, de onde sai do corpo. No período de gravidez o colo fica completamente fechado. Durante o parto o colo se abre e o bebê passa através dele até a vagina.


O que se sente quando se tem o câncer de colo do útero?

O quadro clínico de pacientes portadoras de câncer de colo do útero pode variar desde ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico) até quadros de sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando), secreção vaginal de odor fétido e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença.

Como o médico faz o diagnóstico do câncer de colo do útero?

O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. No exame ginecológico rotineiro, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas. A colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais) auxilia na avaliação de lesões suspeitas ao exame rotineiro, e permite a realização de biópsia dirigida (coleta de pequena porção de colo do útero), fundamental para o diagnóstico de câncer.

Nas pacientes com diagnóstico firmado de câncer de colo do útero, é necessária a realização de exames complementares que ajudam a avaliar se a doença está restrita ou não ao colo do útero: cistoscopia, retossigmoidoscopia, urografia excretora e, em alguns casos, a ecografia transretal.

Os tipos de câncer de colo do útero podem ser: tipo epidermóide, o mais comum, e também pode ser do tipo adenocarcinoma, o qual é bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico.

Como se trata o câncer de colo de útero?

O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento a ser realizado depende das condições clínicas da paciente, do tipo de tumor e de sua extensão. Quando o tumor é inicial, os resultados da cirurgia radical e da radioterapia são equivalentes.

O tratamento cirúrgico consiste na retirada do útero, porção superior da vagina e linfonodos pélvicos. Os ovários podem ser preservados nas pacientes jovens, dependendo do estadiamento do tumor; quanto mais avançado, mais extensa é a cirurgia.

O tratamento radioterápico pode ser efetuado como tratamento exclusivo, pode ser feito associado à cirurgia (precedendo-a),ou quando a cirurgia é contra-indicada.

Detecção precoce para o câncer de colo de útero

Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de se procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual o grupo de pessoas que corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.

A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer, e dizer com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida. Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de colo do útero?

O exame de Papanicolau ou "preventivo de câncer de colo do útero" é o teste mais comum e mais aceito para ser utilizado para detecção precoce do câncer de colo do útero.

O que é Papanicolau?

Papanicolau é um teste que examina as células coletadas do colo do útero. O objetivo do exame é detectar células cancerosas ou anormais. O Exame pode também identificar condições não cancerosas como infecção ou inflamação. O nome do teste refere-se ao nome do seu criador, o médico greco-americano George Papanicolaou

Com que freqüência deve ser feito o Papanicolau?

Toda mulher deve fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau) a partir da primeira relação sexual ou após os 18 anos. Este exame deve ser feito anualmente ou, com menor freqüência, a critério do médico.

Mulheres mais velhas normalmente deixam de fazer esse exame porque deixam de se consultar, ou mesmo por orientação do médico. A partir dos 65 anos, as mulheres que tiveram exames normais nos últimos 10 anos devem conversar com seu médico sobre a possibilidade de parar de realizar o exame regularmente.

Mulheres que realizaram histerectomia (cirurgia para retirada do útero) com a retirada do colo além do útero, não necessitam fazer o exame, a menos que a cirurgia tenha sido feita para o tratamento de câncer ou de lesão pré-maligna.

Como o médico faz o exame de Papanicolau?

Este teste é feito por um médico ou um técnico treinado para isso, num consultório ou ambulatório. Durante um exame vaginal, antes do exame de toque, um aparelho chamado espéculo vaginal é introduzido na vagina para que o colo do útero seja facilmente visualizado. Com uma espátula e/ou uma escova especial, o médico coleta algumas células do colo do útero e da vagina e as coloca numa lâmina de vidro. Essa lâmina com as células é examinada em um microscópio para que sejam identificadas anormalidades que sugiram que um câncer possa se desenvolver (lesões precursoras) ou que já esteja presente.

O exame de Papanicolau necessita de alguma preparação prévia?

A mulher deve fazer este exame quando não estiver menstruando. O melhor período é entre o 10º e 20º dia após o primeiro dia do seu último período menstrual. A mulher deve avisar seu médico em que momento do ciclo está.

Por dois dias antes do exame a mulher deve evitar piscina e banheiras, duchas vaginais, tampões, desodorantes ou medicamentos vaginais, espermicidas e cremes vaginais (a menos que seu médico recomende explicitamente). Estes produtos e situações podem retirar ou esconder células anormais.

A mulher deve também evitar relações sexuais por dois dias antes do exame.

Após o exame, a mulher pode voltar a suas atividade normais imediatamente.

Resultados do Exame Preventivo (Papanicolau)

Negativo para câncer (células malignas): se é o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novo exame preventivo em um ano. Se tiver um resultado negativo no ano anterior, o exame deverá ser repetido em 3 anos.

Alteração tipo NIC I: repetir o exame em 6 meses;
Alterações tipo NIC II e NIC III: o médico deverá decidir a melhor conduta. Novos exames, como a colposcopia, deverão ser realizadas;
Infecção pelo HPV: o exame deverá ser repetido em 6 meses;

ASCUS e ASGUS (alteração atípica com significado incerto): o médico deve indicar a conduta a seguir conforme cada caso. Pode ser a repetição do exame em 12 meses ou tratamento de infecção ou fazer uma colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais).

Amostra insatisfatória: a quantidade de material não foi suficiente para fazer o exame. O exame deve ser repetido logo que for possível.

Independente desses resultados, você pode ter alguma outra infecção que será tratada. Siga o tratamento corretamente. Muitas vezes, é necessário que o seu parceiro também receba tratamento.

O câncer de colo do útero pode ser prevenido?

Sim, prevenir o aparecimento de um tipo de câncer é diminuir as chances de que uma pessoa desenvolva essa doença através de ações que a afastem de fatores que propiciem o desarranjo celular que acontece nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão sofrendo as agressões que podem transformá-las em malignas. São os chamados fatores de risco.

Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, estão menos associadas ao aparecimento desses tumores.

Nem todos os cânceres têm estes fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como a herança genética (história familiar), por exemplo.

O câncer de colo do útero, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer.

Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores aos quais, se a pessoa estiver exposta, a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer diminui.

Entre esses fatores de proteção também há os que se pode modificar, expondo-se mais a eles.

A prevenção do câncer de colo do útero passa por cuidados e informações sobre o uso de preservativos, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a orientação sexual, desestimulando a promiscuidade. Em nível secundário de prevenção, está o exame ginecológico periódico.

Os fatores de risco e proteção mais conhecidos para o câncer de colo do útero e que podem ser modificados são:

Exame de Papanicolau ou preventivo de câncer
Fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero é a forma mais eficaz de diminuir a chance de ter esse tipo de câncer.

As mulheres mais velhas, que normalmente deixam de fazer esse exame, muitas vezes por orientação do seu próprio médico, ou porque deixam de se consultar com um ginecologista, têm risco de desenvolver esse tumor, já que não o diagnosticam na sua fase inicial.

Infecção pelo Vírus Papiloma Humano (HPV)

O Vírus Papiloma Humano (HPV) é um vírus extremamente comum, do qual existem mais de 80 sub-tipos. Alguns deles são transmitidos sexualmente (por contato sexual com parceiro portador desse vírus). Desses, alguns estão associados ao câncer de colo do útero. Mais freqüentemente, os sub-tipos 16 e 18 estão associados a esse tipo de tumor.

Não existe tratamento para esse tipo de vírus e ele desaparece sozinho, sem tratamento, na grande maioria das vezes. Porém, a maioria dos cânceres de colo do útero têm a presença desse vírus.

Ou seja, as mulheres portadoras desse vírus devem fazer exames mais freqüentes com o seu ginecologista ou profissional de saúde capacitado para detectar alterações sugestivas de lesões malignas ou pré-malignas tão cedo quanto possível, o que aumenta muito a chance de se fazer um procedimento que a deixem complemente curadas.

Fumo

Fumar aumenta o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
Parar de fumar ou evitar fumo passivo (inalar fumaça de fumantes próximos) é uma forma de prevenir esse tipo de tumor.

História da Vida Sexual

Mulheres que tiveram a sua primeira relação sexual muito cedo, antes dos 16 anos, ou que têm ou tiveram muitos parceiros, têm maior risco de ter esse tipo de câncer. Possivelmente, isso é o reflexo de maior exposição a doenças sexualmente transmissíveis , como o HPV, que estão associados a esse tipo de tumor.

Outras doenças sexualmente transmissíveis também estão associadas a esse tumor, como o herpes simples e o HIV.

Por isso, a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de métodos de barreira (camisinha ou condom) e uso de espermicida, diminui a chance de desenvolver esse tipo de tumor.

Dieta

Vários estudos têm associado uma diminuição no risco de desenvolver câncer de colo do útero em mulheres que ingerem micronutrientes nas suas quantidades adequadas.

Os micronutrientes mais freqüentemente descritos como benéficos, nestes estudos, são os carotenóides, a vitamina C e E.

Provavelmente, estes estudos estão demonstrando de forma indireta que uma dieta variada, balanceada e rica em vegetais é benéfica e diminui as chances da mulher de desenvolver esse tipo de tumor.

Os principais fatores de risco para o câncer de colo do útero são:

baixo nível sócio-econômico
precocidade na primeira relação sexual
promiscuidade (múltiplos parceiros)
parceiro sexual de risco
multiparidade (vários partos)
primeira gestação precoce
tabagismo
radiação prévia
infecção por papilomavírus
herpes vírus

TRANSTORNOS MENTAIS NA ADOLESCÊNCIA

A Adolescência é um período de intensas atividades e transformações na vida mental do indivíduo, o que, por si só, leva a diversas manifestações de comportamento que podem ser interpretadas por leigos como sendo doença. Assim sendo, muitas das manifestações ditas normais da adolescência podem se confundir com doenças mentais ou comportamentos inadequados.

Exemplo disso é o uso de drogas, que pode constituir-se em um caso de dependência, mas também pode constituir-se em um simples comportamento de experimentação da vida. Temos de ter o cuidado inicialmente de avaliar bem o comportamento de um adolescente, antes de se garantir a existência ou não de um transtorno mental. Para tanto é necessário se conhecer um pouco acerca do que chamamos de "adolescência normal".

Adolescência Normal

A adolescência é a fase da vida em que a pessoa se descobre como indivíduo separado dos pais. Isso gera um sentimento de curiosidade e euforia, porém também gera sentimentos de medo e inadequação. Um adolescente está descobrindo o que é ser adulto, mas não está plenamente pronto para exercer as atividades e assumir as responsabilidades de ser adulto. Assim sendo ele procura exemplos, de pessoas próximas ou não - ídolos artísticos ou esportivos, entre outros - para construir seu caráter e seu comportamento.

Também é visível a necessidade do adolescente de contrariar a vontade ou as idéias dos pais. Esse comportamento opositor aos pais acontece em decorrência da necessidade do adolescente de separar-se dos pais, ser diferente deles, para construir sua própria identidade como pessoa. Ao mesmo tempo, o adolescente pode não se ver capaz ainda de se separar desses pais, gerando então nele um sentimento de medo. De um lado a necessidade de separar-se dos pais para ser um indivíduo diferente e de outro lado a dificuldade de assumir a posição adulta (com suas responsabilidades e desejos) levam o adolescente a uma fase de intensa confusão de sentimentos, com uma constante mudança de opiniões e metas, e com um comportamento bastante impulsivo.

Embora haja grande quantidade de conhecimento existente hoje sobre esse assunto, é necessário alertar que muitos dos comportamentos atípicos manifestados pelos adolescentes podem apenas ser uma busca por sua identidade, e não uma doença mental específica.

Cabe também lembrar que muitas vezes os adolescentes necessitam de ajuda profissional nesse processo de "ser adulto", o qual, mesmo não se constituindo em doença mental, pode constituir-se em sofrimento para o adolescente, podendo ele beneficiar-se, e muito, de intervenções psicológicas.

Dentre os transtornos mais comuns vistos na adolescência, destacam-se os seguintes:

Transtornos do Humor

É o grupo onde se incluem as doenças depressivas, de certo modo comuns na adolescência, acompanhadas das mais diversas manifestações. Podem apresentar humor deprimido (tristeza) acentuado ou irritabilidade (que por si só pode ser manifestação normal da adolescência), perda de interesse ou prazer em suas atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou excesso de sono e abuso de substâncias psicoativas (mais comumente álcool, porém até outras drogas). O tratamento desses transtornos envolve o uso de fármacos (antidepressivos), associados a psicoterapia.

Transtornos Alimentares

Onde se incluem a Bulimia (ataques de "comer" compulsivo seguidos, muitas vezes, do ato de vomitar) e Anorexia (diminuição intensa da ingesta de alimentos). A pessoa demonstra um "pavor" de engordar, tomando atitudes exageradas ou não necessárias para emagrecer, mantendo peso muito abaixo do esperado para ela. O tratamento desses transtornos envolve uma equipe multidisciplinar (psiquiatra, nutricionista), fármacos antidepressivos e psicoterapia, necessitando em alguns casos de intervenções na família.

Transtornos do Uso de Substâncias Psicoativas

O uso de drogas, como é conhecido, é um tipo de alteração de comportamento bastante visto na adolescência. A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave desse grupo, manifesta-se pelo uso da substância associado a uma necessidade intensa de ter a droga, ausência de prazer nas atividades sem a droga e busca incessante da droga, muitas vezes envolvendo-se em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e tráfico). O tratamento envolve psicoterapia, educação familiar e alguns fármacos, por vezes necessitando internação hospitalar.

Transtornos de Conduta

Caracterizam-se por comportamentos repetitivos de contrariedade a normas e padrões sociais, conduta agressiva e desafiadora. Constitui-se em atitudes graves, sendo mais do que rebeldia adolescente e travessuras infantis normais. Essas pessoas envolvem-se em situações de ilegalidade e violações do direito de outras pessoas. Aparecem roubos, destruição de patrimônio alheio, brigas, crueldade e desobediência intensa como algumas das manifestações. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se utilizar alguns fármacos no controle da impulsividade desses pacientes. São transtornos de difícil manejo, e muitas vezes necessitam de intervenções familiares e sociais.

Transtornos de Ansiedade

Os transtornos de ansiedade incluem desde a ansiedade de separação e a fobia escolar, condições que ocorrem quase que exclusivamente na infância, até o transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, síndrome do pânico e fobias. Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade podem chegar a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Além de causar importante sofrimento físico e psicológico, as conseqüências dos sintomas ansiosos costumam ser desmoralizantes e incapacitantes em mais de uma esfera, como por exemplo social, ocupacional, escolar e familiar. Os sintomas podem iniciar tanto na infância quanto na adolescência , e podem ser tanto primários, quanto secundários ou ocorrerem em comorbidade com outros sintomas psiquiátricos. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes.

Transtornos de Ansiedade

Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade, chegando a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Pode aparecer na adolescência sob a forma de ansiedade de separação, geralmente dos pais, aparecendo em adolescentes que não conseguem manter atividades sem a presença dos mesmos. São extremamente tímidos, e muitas vezes, não conseguem obter prazer em quase nenhuma atividade fora de casa. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes.

Transtornos Psicóticos

Nessa fase da vida muitos transtornos psicóticos, por exemplo a esquizofrenia, iniciam suas manifestações. Esses transtornos são graves, muitas vezes necessitam internação hospitalar e são caracterizados por comportamentos e pensamentos muito bizarros e distorcidos frente a realidade. O tratamento baseia-se em tratamento medicamentoso com o uso de antipsicóticos e psicoterapia de apoio. São transtornos, em sua maioria, cronificantes, principalmente se não tratados.

Suicídio na Adolescência

Muitos transtornos da adolescência podem se manifestar com comportamento suicida. Tentativas ou ameaças de suicídio podem aparecer. Alguns comportamentos de exposição e risco (dirigir em alta velocidade ou embriagado, envolvimento em brigas ou em atividades de risco, entre outras) também podem ser sinais de comportamento suicida na adolescência, mesmo sem a manifestação explícita dessa intenção. O comportamento impulsivo do adolescente, acarreta um risco maior de tentativas de suicídio mesmo na ausência de sintomas depressivos ou uma clara ideação suicida, o que torna o adolescente muito mais vulnerável a este tipo de comportamento.

Cuidados a tomar na Avaliação Diagnóstica

São muitas as possibilidades de transtornos mentais nessa fase da vida, mas todas as situações devem ser muito bem avaliadas antes de se fechar um diagnóstico, principalmente na adolescência. Além das dificuldades pessoais dos adolescentes e de sua intensa modificação corporal e mental, o que por si só já pode gerar comportamentos e sentimentos de inadequação, suas atitudes podem ainda refletir problemáticas familiares. Assim sendo, sem uma devida avaliação do adolescente é, no mínimo imprudente, caracterizá-lo como tendo uma doença mental específica.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Fale com os seus pais


fale com os seus pais

Uma coisa muito importante para que a família funcione do jeito como deve funcionar, ou seja, ser um ambiente agradável e de confiança, é a comunicação entre cada um dos membros da família.

Sei que não é fácil falar com os seus pais (com a sua mãe, às vezes, é mais fácil) mas nem sempre é assim. Por isso, é necessário que aos poucos você possa criar essa rede de confiança e comunicação. Com isto não quero dizer que você tem de contar tudo, já que algumas coisas não devem ser contadas,não porque são ruins , mas porque algumas coisas devemos guardar para nós mesmas.

Quando digo comunicação entre família não estou querendo dizer somente um bate papo sobre a primeira coisa que vier à mente, me refiro a ter uma conversa de verdade sobre as coisas que nos preocupam e as dúvidas que nossos pais, com sua experiência e conselhos, podem nos orientar e guiar para conseguirmos trilhar o melhor caminho e fazermos as coisas que queremos da melhor maneira.

Mesmo que você seja mulher, não tenha medo de conversar com o seu pai. Pode ser que talvez ele não seja o melhor conselheiro nas coisas de mulheres e menos ainda na sua idade, mas se você for aos poucos, terá mais intimidade e comunicação. Acredite: o seu pai pode virar um dos seus melhores amigos e vai te dar a segurança e confiança por te oferecer o apoio que você precisa.

Não hesite em falar com os seus pais, eles sempre estarão com a melhor disposição para te escutar e te apoiar, já que a única coisa que eles querem é a sua felicidade e você também quer uma forma melhor de se relacionar com eles. Lembre-se de que sempre que quiser se comunicar com algum membro da sua família, deve ser com respeito.

Qual é sua pedra zodiacal?

Tem uma pedra preciosa por seu aniversário e cada dia do ano. O costume de usar pedras zodiacais como ornamentos da boa sorte começou na Polônia na primeira década do século XVIII. Todas excetuando as pérolas, a única pedra preciosa proveniente de uma criatura viva; são minerais que parecem sem graça até serem trabalhados pelas mãos do homem para se converterem em pedras admiráveis.

Centos de anos atrás, a safira foi considerada uma pedra curativa, o topázio para acalmar a asma e o âmbar para curar os vírus. A tradição do uso das pedras preciosas levou a designar um mês do ano para cada uma delas. Conheçamos um pouco sobre a história dessas pedras para saber qual delas nos corresponde segundo o mês de nascimento.

Janeiro: Granada
As pessoas da Europa medieval acreditavam que o granada podia trazer azar às pessoas que tentassem roubar a pedra. Os guerreiros dessa época utilizavam os granadas como balas porque acreditavam que essa pedra vermelha causaria feridas muito sanguentas. Seu nome provém da palavra latina pomegranate, traduzida ao português como granada, uma fruta cuja cor é vermelha intensa. Significa constância, além de ser considerada protetor dos sonhos ruins e dos viajantes.
Fevereiro: Ametista
Conhecida como a Cinderela das pedras. Se faz de quartzo quando polido, e se converte numa brilhante jóia púrpura. Na Europa medieval, as pessoas evitavam beber vinho nas festas para beber água em taças de ametista que criava uma centelha púrpura e fazia que a água se visse como vinho. Se diz que esta pedra representa sobriedade e sinceridade.
Março: Água-marinha
Seu nome significa “água salgada” e as pessoas pensavam que esta pedra preciosa podia proteger as embarcações marinhas dos desastres do mar. Se sabe que a pedra cresce tanto que às vezes chega a pesar 200 libras e que sua aparência muda de cor, do turquesa até o verde, dependendo da luz. Esta pedra representa a inteligência.
Abril: Diamante
A substância natural mais dura que existe na terra é o diamante, que varia de cor desde muito claro a muito opaco. Se acreditava que eram lágrimas de Deus. A maior parte deles são achados no Sul da África. O diamante representa a inocência.
Maio: Esmeralda
Uma esmeralda perfeita é muito estranha de achar e vale mais que qualquer diamante fino. Esta frágil pedra verde é um símbolo de regeneração e romance. Alguns acreditam que tranqüiliza a alma e muda de cor segundo o humor da pessoa.
Junho: Pérola
As pérolas provêm do interior das ostras. Muitas delas provêm dos cultivos do Japão, onde as pessoas inserem pequenos grãos dentro das ostras para começar a sua expansão. As pérolas variam extensamente de cores e formas e é de supor que significam riqueza.
Julio: Rubi
Está no segundo lugar dos diamantes mais duros. O rubi é feito do mesmo mineral do corundo, como a safira. Se diz que traz boa sorte aos apostadores. A pedra vermelha é um símbolo de liberdade, saúde, paixão e de triunfo para o amor.
Agosto: Peridoto
Era utilizado na antigüidade para pagar impostos aos faraós egípcios. Esta pedra verde com brilho é algumas vezes chamada de esmeralda da tarde. É usado como um amuleto contra as noites de terror. Se diz que seu significado é a amizade.
Setembro: Safira
Um antigo mito diz que a cor do céu se deve a uma grande safira azul que segura a terra. Pode ser de qualquer cor, excetuando o vermelho porque a chamaríamos de rubi. Este ornamento é o mais avaliado, e é considerado como símbolo da pureza e da verdade.
Outubro: Opala
Uma gota de algum líqüido nos lembra da opala, que brilha e emite muitas cores. Na Europa medieval, as pessoas pensavam que usar uma opala podia deixá-las invisíveis, porque a radiação das cores da pedra cegaria os olhos de quem a olhasse. Esta frágil pedra simboliza a magia, a esperança e o amor.
Novembro: Topázio
Chamado também de pedra do sol. O topázio é considerado útil para a vista e para aprender a soletrar. Seu nome significa “Fogo” e ainda que muitos sejam dourados, podem ser rosados, verdes ou azuis. Esta pedra simboliza a lealdade.
Dezembro: Turquesa
Assim como a opala, a turquesa é formada por um rico mineral, a água, que se endurece ao passar pelas fendas das rochas. Se extrai das minas nas terras áridas e sua cor é entre azul e verde, ou como seu nome diz, turquesa. Os indígenas americanos, personificavam o azul do céu e o verde da terra. Esta pedra simboliza o sucesso.

Com esta explicação você saberá qual é sua pedra de nascimento. Se tiver que fazer um presente para alguém muito especial, não tenha dúvidas em escolher como toda uma experta a pedra zodiacal dele, ou uma bela corrente para colocar um pingente.

Curiosidades sobre a mulher

  • Uma mulher tem aproximadamente 500ciclos menstruais durante sua vida.
  • Também come aproximadamente 35.000 vezes.
  • O óvulo é a maior célula do corpo.
  • A água compõe 60% do peso do corpo.
  • Os ovários de uma criança recém nascida contêm cerca de 2 milhões de óvulos.
  • Durante a puberdade, a mulher tem aproximadamente 300.000 óvulos e na menopausa só sobram algumas centenas.
  • Quando uma mulher libera um óvulo, este permanece fértil por no máximo 48 horas.
  • A longitude da vagina aumenta em até 50% quando uma garota amadurece completamente.
  • Os olhos e a vagina são os únicos órgãos que se limpam sozinhos.
  • A vagina tem aproximadamente 10 cm de longitude. Outras coisas que medem aproximadamente 10 cm: uma banana pequena, um telefone celular.
  • Os níveis de estrógeno podem aumentar até sete vezes durante um ciclo menstrual normal.
  • A TPM (tensão pré-menstrual) é provocada pelas mudanças hormonais.
  • O chocolate é o alimento mais desejado pelas mulheres durante a TPM.
  • O chocolate contém feniletilamina, a mesma substância química que o cérebro produz quando ficamos apaixonados.
  • A temperatura do corpo feminino aumenta de 0,5 a 1 grau depois da ovulação.
  • Aproximadamente 1 de cada 5 mulheres pode sentir sua própria ovulação ou os efeitos imediatos da ovulação.
  • Em algumas sociedades, os homens acreditavam que só por ver uma mulher que estava menstruando suas colheitas seriam prejudicadas e o leite dos seus animais iria acabar. As mulheres eram levadas para cabanas especiais durante a menstruação.
  • Segundo o Talmude (as escrituras sagradas hebraicas), se uma mulher passasse entre dois homens no começo do seu ciclo menstrual, provocaria a morte de um deles. Se passasse entre eles no final de seu ciclo menstrual, provocaria uma violenta briga.
  • Existia uma tradição entre os pajés (curandeiros) da América do Norte em que as mulheres não deviam entrar na sauna sagrada durante o ciclo menstrual porque seus grandes poderes poderiam interromper a cerimônia.
  • Na antiga Babilônia, pensava-se que a Deusa Ishtar tinha seu ciclo menstrual durante a lua cheia. Não era permitido que ninguém viajasse, trabalhasse, nem comesse comida cozida nesse período.
  • As mulheres utilizaram absorventes internos durante milhões de anos. Ninguém sabe como surgiu a idéia da proteção feminina interna. Tampax, o primeiro absorvente interno comercializado com sucesso, existe já faz 60 anos.