quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fotos inéditas que o Koba, do Restart, tirou durante o ensaio para a capa da LOVE desse mês!,


Você sabia que além de arrasar muito na guitarra e na voz ao se apresentar com a banda “Restart”, o Koba também é um ótimo fotógrafo? Não? Bem, então você não leu a LOVE desse mês, né?

Na revista, que traz os garotos da banda na capa, traçamos um perfil de cada menino e mostramos o que eles têm de melhor. Koba é o fotógrafo. “Sempre gostei de fotografar e editar fotos, comprei uma câmera que também é filmadora e tenha gravado vídeos para o Restart By Day, uma espécie de reality show que a gente posta no YouTube”, disse o cara para a LOVE.

Pois bem, enquanto a gente fazia o ensaio de capa, Koba não ficou parado e aproveitou para tirar uns clicks de sua autoria. Você vê alguma dessas fotos com exclusividade aqui,

Gostaram? O cara manda bem, né?

sábado, 25 de setembro de 2010

O amor é descoberto na adolescência

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O primeiro amor na adolescência torna-se marcante, mesmo que tenha sido unilateral, ou seja, não correspondido.

Geralmente, é na adolescência que surge o nosso primeiro amor. Com certeza você já ouviram falar da história de amor entre os jovens “Romeu e Julieta”. Assim como na ficção, na vida real também existem casais que lutam em busca do par perfeito. Aquele conjunto de sensações ao avistar a pessoa especial: os olhos brilham, a boca fica seca, a perna bamba, o coração dispara, é algo que não se consegue controlar.

Os relacionamentos afetivos se desenvolvem sempre dentro de um contexto social: a família, o grupo de amigos, a escola, a rua, a cidade, tendo contornos bastante definidos em cada uma das situações. Porém ser amado e amar são uma das coisas mais importantes nesta fase, sendo que muito tem dificuldade em encontrar sua cara metade graças à timidez, mas atualmente este fator está se tornando cada vez mais raro por causa do ficar, pois ficar por ficar, sem compromisso é melhor ainda, mas não substitui o grande amor.

Nessa época, a idealização do amor perfeito é ainda mais forte, porem, tudo isso é passageiro, e somente com o passar do tempo é que conseguimos enxergar o verdadeiro significado deste sentimento. De Acordo com Luis Fernando da Silva, estudante de publicidade e propaganda, 18 anos, o amor é o “principal” sentimento para sustentar uma relação. “Quando existe amor, conseqüentemente existe fidelidade, companheirismo e respeito, e á cima de tudo união afirma o estudante”.

Talvez essa seja uma das coisas na qual mais atrapalhe na jornada de um adolescente, pois sempre há algumas inconveniências em relação a essa parte, gerando assim um desvio de propósitos. São muito comuns as pessoas se relacionarem nessa fase, além do mais a experiência na qual você pode ganhar com o assunto pode ser muito grande, sendo ela útil para relacionamentos futuros. A estudante Ana Helena Fernandes, do 3° ano do ensino médio, 17, a participação da família é essencial nos relacionamento amoroso. “Muitas vezes eles não gostam ou falam, e às vezes eu não acho bom, a principio, mais por fim sempre acabamos entrando em acordo sobre o que achamos da pessoa”, afirma Ana.

Se as desigualdades contribuírem para a relação, tudo bem, o melhor é esquecer e seguir em frente. Mas, de acordo com a psicóloga Cássia Duarte, a paixão é um sentimento extremamente forte, onde a pessoa envolvida torna-se cega, vendo apenas a idealização do amado. Um relacionamento saudável é aquele que faz você se sentir bem com seu parceiro seja onde for. ”Portanto, com seus amigos, seus pais, irmãos. Se não é isso o que acontece entre vocês dois, é preciso fazer algo para mudar essa situação”, disse a psicóloga.

Nesta fase a vida amorosa, o relacionamento nos grupos mistos fomenta o desenvolvimento da virilidade e da feminilidade e ajuda a conhecer as pessoas do outro sexo. Rapazes e moças aprendem a conviver e adquirem qualidades complementares. “Quando o amor idealizado se prolonga para além da adolescência, transforma-se numa realidade anômala. É um problema que aparece com mais freqüência entre as meninas, uma vez que nelas a imaginação tem um papel mais importante do que nos rapazes”, completou Cássia.

A dimensão física assume um espaço significativo pelas mudanças no corpo e pela manifestação dos impulsos sexuais. A sexualidade revela-se à consciência humana subitamente com impulso, localizado na dimensão biológica, fisiológica, ainda não compreendida, assimilada ou integrada à personalidade. “Nessa etapa da vida, como em todas as outras, esta presente à tensão, seja pelo fato de ser uma realidade nova e única, seja porque se apresenta com um desafio, um chamado que pede resposta”.

adolescência

Entre a infância e a adolescência


Nas meninas chega a menstruação, os seios começam a crescer e o corpo começa a criar contornos mais acentuados. Nos meninos os ombros se alargam, a voz passa por mudanças de timbre e a quantidade de pêlos no corpo aumenta. Eles não são mais crianças, mas também ainda não entraram na adolescência. Nesse período conhecido biologicamente como puberdade, garotos e garotas se sentem inseguros não apenas com as mudanças do corpo, como também por se sentirem pressionados a abandonar os brinquedos pelas responsabilidades da vida adulta.

“Sutiã incomoda muito, não gosto de usar. Mas todas as minhas amigas usam, e se não uso fico me sentindo incomodada, principalmente quando é com o uniforme branco da escola”, falou Victória Carvalho, 12. As mudanças vão acontecendo no corpo de forma involuntária à vontade das crianças, então eles se vêem com dúvidas sobre querer ou não passar para a fase da adolescência. “Eu adoro brincar, e não quero deixar de brincar nunca. Mas também quero ser igual a minha irmã mais velha, e poder usar suas roupas e maquiagens”, disse Geórgia Catarina, 9.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, quem está entre os 13 e 18 anos é considerado adolescente, mas alguns jovens, como Victória Carvalho, 12, não gostam e não querem ser tratadas pelo termo. “Não gosto quando me chamam de adolescente, minha irmã sim, que já tem quinze anos que é uma, mas eu ainda me acho criança!”, falou. Já Pedro Silva, da mesma idade, já prefere ser tratado como um. “Não precisei deixar de jogar bola ou vídeo game pra deixar de ser criança, mas percebi que não era mais uma quando comecei a andar sozinho e sentir segurança em tomar minhas próprias decisões”, comentou o garoto.

De acordo com a pediatra especialista em adolescentes, Mariângela Barbosa, as crianças estão chegando à puberdade cada vez mais cedo. “Antigamente a puberdade era verificada entre os 13, 14, 15 anos, hoje para uma menina de nove anos a menstruação deve ser encarada como algo completamente normal”, comenta. As mudanças ocorrem com as crianças, mas a pediatra afirma que nessa fase a maior procura pelos médicos é feita pelos pais ao invés dos filhos. “As crianças não sentem que estão mudando, para elas é normal. Mas os pais sentem a diferença dos filhos e tem procurado cada vez mais orientações para esse momento”, disse.

A pediatra explica que as mudanças no corpo verificadas pelo aumento de pêlos, a menstruação, aumento da mama e quadril, aumento do pênis e testículos e surgimento do pombo de adão, além de mostrarem uma nova visão do corpo, afetam o comportamento do jovem. “É muito comum que a criança mude, pois geralmente as perspectivas que ela tem para o seu corpo não são correspondidas pelas mudanças que estão acontecendo. Crianças que sempre tiveram um bom comportamento de repente começam a dar trabalho, ter dificuldades na escola, além de se sentirem inseguras e com a auto-estima afetada”, finalizou

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Educação sexual em casa




Com a facilidade no acesso à informação, muita coisa que antes ficava velada ou nem era comentada agora vira tema recorrente. O sexo, por exemplo, passou das conversinhas e burburinhos à overdose de dados com ajuda da internet e da televisão.


Aí, as perguntas que surgiam apenas depois dos 14, 15 anos, já pipocam bem antes.
Com tanto apelo por parte de todas as mídias, são os pais que precisam mudar de estratégia. Esconder um assunto ou mentir não funciona mais, já que no primeiro clique é possível elucidar qualquer questão. O problema é saber como fazer. Sem ter passado pela mesma situação quando crianças, pais e mães precisam aprender como lidar com o tema sexo dentro de casa.

Uma das sugestões da professora Rejane Façanha, psicopedagoga e especialista em educação sexual, é respeitar a idade na hora de apresentar as respostas. Mas, mais do que isso, é preciso se mostrar aberto às possíveis dúvidas que os filhos tiverem - para que eles venham perguntar em casa (e não recorram ao computador, por exemplo). "Com esta abertura os pais criam maior proximidade com seus filhos, facilitando a orientação durante a adolescência e prevenindo agravantes da falta de informação, inclusive situações de abuso sexual e gravidez indesejada", ressalta.

A mídia (e a escola) trata do tema quase sem tabu hoje - mesmo que muitas vezes superficialmente. Mas em casa, a coisa ainda é complicada. Vale então a dica de Rejane para que o diálogo comece ainda na infância. "A abertura logo cedo facilita a naturalidade da abordagem, como um processo comum", afirma. Dessa forma fica mais fácil questionar e introduzir valores. "Os pais precisam saber que a educação sexual de seus filhos não é uma questão separada da educação como um todo e que ela começa quando o filho nasce. Dedicar-se a ela quando os filhos são adolescentes pode ser tarde demais".

Uma boa forma de entrar no assunto em casa e a partir de alguma cena ou exemplo, pode ser de filme ou novela, e aí sim, questionar a temática. Quem se considera totalmente inseguro para tratar do assunto precisa ir atrás de informação também, em livros e revistas. Mas, em situações delicadas e perguntinhas "indiscretas", o que fazer? Rejane alerta que mentir e disfarçar não são atitudes indicadas.

Observe antes de onde vem a pergunta e restrinja-se a ela para, a partir daí, progredir com base no que a criança conhece. "É muito importante que a ela encontre as respostas em casa e que tenha este canal com a família. Se não tiver seu questionamento respondido em casa, irá buscar outras fontes como informação e estas nem sempre são as mais aconselháveis".


Quando os meninos viram homens
Conquistando o respeito dos filhos

O que os pais precisam deixar de lado é seu próprio tabu de que conversar sobre o assunto pode estimular a prática. "Educação sexual transmite informações seguras para a formação do indivíduo e contribui para uma geração mais consciente, tanto do seu corpo quanto dos seus limites", alerta Rejane. Então, faz parte da formação como cidadão e a conscientização sobre o próprio corpo, limites, riscos e até valores. Um estudo da Organização Mundial da Saúde revela, inclusive, que as crianças que passaram por educação afetivo-sexual tendem a ter relações mais tarde.

Mocinhas aos 9 anos

Mocinhas aos 9 anos

Mocinhas aos 9 anos

Se uma menina de hoje perguntar para sua avó quando ela ficou menstruada pela primeira vez vai se surpreender com a resposta. Há três gerações, a média era de 16 anos, faixa etária que já caiu para os 11 ou 12.Também não é muito difícil encontrar meninas de 9 anos comprando o seu primeiro pacote de absorvente.

A menarca, desenvolvimento do aparelho genital e início da ovulação, ou melhor dizendo, a primeira menstruação, é o último sinal da puberdade a se manifestar nas meninas, isso depois do desenvolvimento mamário e aparecimento dos pelos.

"Ao menstruar pela primeira vez, tudo muda no corpo desta nova mulher. Acontece a distribuição de gordura para coxas e quadris, que dão o formato arredondado, e o afinamento da cintura. É comum depois de alguns ciclos anovulatórios (sem ovulação) a menina apresentar um muco cervical, que se confunde com um corrimento. Há também modificações psicossociais com o aparecimento do interesse pelo sexo oposto, fazendo a menina ter atitudes mais delicadas e sensuais", explica a ginecologista Denise Coimbra.

Ainda não há um consenso sobre quais motivos levam pré-adolescentes se depararem com a primeira menstruação ainda mais cedo. Entre as hipóteses citadas por alguns médicos está a mudança do estilo de vida das famílias e ainda a questão do apelo sexual mais precoce. A preferência por certos alimentos industrializados também não está descartada entre os especialistas. "Poluição e os agrotóxicos devem ter uma interferência direta nesta mudança de idade para a precocidade da menarca", acrescenta Coimbra.

Em muitos casos, a menarca é responsável por atrasar o crescimento das crianças ou mesmo por deixá-las confusas perante aos amigos. Outras conseqüências são danos à mama ou ao útero, como cistos e endometriose.

Por este motivo, a ginecologista alerta para que os pais fiquem atentos logo no início da puberdade, mais ainda, se o histórico familiar aponta a menstruação antes dos 10 anos. "É importante saber das mulheres da família (irmãs, tias e mãe) qual foi a idade da menarca. Se acontecer entre os 12 e 15 anos, sem problemas, mas a mãe deve se preocupar se for antes dos 10, vendo também a estatura. Também é preciso ficar atenta à menarca tardia, depois dos 16 anos. Nos dois casos deve-se procurar um ginecologista para orientação".

Conforme Coimbra, quando a estatura da menina ainda está pequena, segundo o padrão genético dos pais, ou se a menarca acontece antes dos noves anos, ela deverá ser retardada. "Uma vez constatada a necessidade de retardá-la, esse tratamento deve ser indicado e acompanhado por um profissional através da administração de hormônios, por meio de medicação oral ou implantes subcutâneos, responsáveis por bloquear a ação da hipófise sobre os ovários", explicaPor is so é importante que mães já observem logo antes dos nove anos o crescimento dos pelos pubianos e das mamas, sinais que indicam a chegada a menstruação, mais do que isso, que é hora da primeira consulta do ginecologista.

Meninas transformadas em mulheres

Meninas transformadas em mulheres

T emos permitido que meninas de nove a 12 anos pensem que já são mulheres feitas. Aliás, temos muito mais que
permitido: temos autorizado e até inc entivado que elas se vistam, c omportem-se e tenham anseios que dizem
respeito ao mundo feminino adulto, que elas ainda não deveriam freqüentar.
Nos shoppings, nas esc olas e nas festas, vemos meninas em idade infantil que usam roupas insinuantes, dançam
de forma sensual e falam demais de suas formas físic as e de suas relaç ões c om os meninos. Elas querem beijar na
boc a e ser admiradas, e muitas não se c onstrangem quando são c hamadas de "gostosas".
Mães de garotas nessa fase que gostariam de adiar esse estágio estão pulando miudinho porque o movimento
soc ial majoritário é oposto ao que elas querem para as filhas. As garotas insistem em usar top para ir à esc ola, em
c omprar sutiã para aumentar os seios, em usar roupas transparentes.
Elas ac ham tudo isso muito natural e fic am bravas quando as mães tentam vetar c ertas roupas ou
c omportamentos. Uma garota foi ao shopping c om uma amiga e a mãe dela autorizada a c omprar uma sandália, mas
c hegou em c asa c om um sutiã para aumentar o seio. Não entendeu a bronc a da mãe, já que pagara pela peç a um
valor menor do que o que tinha sido autorizada a gastar c om a sandália.
Somos nós que temos montado essa armadilha para as meninas, mesmo sem ter c lareza disso. Em primeiro lugar,
temos de c onsiderar que elas estão submetidas a uma pressão soc ial que as empurra para a erotizaç ão prec oc e.
Desde pequenas, elas estão expostas a outdoors de apelos sensuais, a letras de músic as e suas respec tivas
c oreografias da mesma ordem, a programas que apontam para o erotismo. Enfim, nossa soc iedade dá um valor
enorme ao erotismo feminino, e as meninas perc ebem essa promoç ão sexual que a soc iedade faz, mesmo que isso
se situe na c ontramão dos valores de suas famílias.
Um segundo ponto é que as c rianç as têm sido hiperestimuladas a c resc er c om muita rapidez. São os pais que,
devidamente c onec tados c om o novo mundo, anseiam que seus filhos adquiram a maior quantidade possível de
c onhec imento - notadamente o ac adêmic o- para que estejam preparados para o que há de vir: a dura vida
c ompetitiva. Além disso, os pais têm c onfundido o que signific a estabelec er um diálogo aberto sobre qualquer
assunto c om falar tudo de tudo aos filhos. Sim, eles não têm poupado os filhos de nenhum detalhe de temas que
não habitam ainda o mundo infantil. E o mais interessante é que esses mesmos pais oc ultam dos filhos questões que
não deveriam porque fazem parte da vida. O problema é que os pais, em c onsonânc ia c om a soc iedade, tratam seus
filhos c omo se fossem pequenos adultos.
Quem é empurrado a c resc er tenta fazê- lo, ou pelo menos parec er que o faz, c om veloc idade dobrada. Por isso,
não é de estranhar essa tendênc ia de as meninas quererem se tornar mulheres muito mais c edo. Mas há um
problema: elas podem ter c orpo quase adulto, podem adquirir uma expressão c orporal que mimetiza o erotismo
feminino adulto, podem ter voc abulário e usar a linguagem adulta, mas, emocional e psic ologic amente, são meninas.
Crianç as que têm sido roubadas de seu tempo de ser c rianç a. Os pais que não aderem a esse movimento soc ial
podem fazer pouc o, mas podem interferir, mesmo que não apareç am resultados de imediato. Podem, por exemplo,
deixar c laro que não pac tuam c om essa tendênc ia e que, por isso, não ac eitam determinadas vestimentas, não
permitem que elas faç am determinados programas nem que adotem c ertos estilos de vida. Mesmo que isso torne a
filha diferente da maioria das c olegas e amigas.
T ransmitir os valores familiares é a tarefa mais importante dos pais. Além disso, ensinar a ser diferente é ensinar
o c onvívio respeitoso c om as diferenç as, e isso é algo que está em falta em nosso tempo.

Na Adolescência

adolescentes

A adolescência é um período de conflitos e determinou a atitude dos adultos perante os que a estão a viver.

Saber qual é o papel que devem desempenhar é um desafio a que os pais poderão fazer frente se adoptarem para com os seus filhos uma atitude de diálogo.

A adolescência é a época dos “bandos”.

Nela os grupos de amigos são o quadro em que se dá a procura da identidade pessoal, que se vê reforçada mediante a identificação com um grupo próprio, diferente do dos adultos. Os bandos são, além disso, o quadro que permite aos adolescentes levar a cabo a experimentação sexual e afectiva que o seu desenvolvimento exige.

A reafirmação da identidade está subjacente a muitos comportamentos adolescentes, que denotam uma grande preocupação pela imagem que têm dos outros. Esse egocentrismo pode, inclusive, levá-los a crer que toda a gente está dependente deles.

Para alguns autores, a aprovação de uma ideologia está ligada à afirmação da identidade pessoal. Assim, a adolescência seria a fase das ideologias, pois estas proporcionam pontos de referência a que recorrer nos momentos de desorientação.

Hoje em dia, desfrutar de independência económica é um privilégio para muitos jovens. As nossas tecnologias, que exercem neles um enorme fascínio, substituíram em muitos casos as pessoas nos postos de trabalho, agudizando assim alguns dos problemas da adolescência.

Os meios de comunicação

A adolescência é uma época de mudança, de crise de identidade, em que surge uma nova definição da auto-estima, que o jovem procura superar pela via do retraimento ou pela da identificação com um grupo. Tanto num como noutro caso, os meios de comunicação de massas fornecem-lhe mitos de referência.

A realidade que os meios de comunicação apresentam não é percebida de igual forma por todos os indivíduos, mas antes é transformada e interpretada de acordo com as nossas concepções prévias. Assim, o que um indivíduo lê numa determinada publicação será uma versão diferente da que outro lerá.

As mudanças na adolescência


Se a adolescência é a fase de mudanças para os filhos, também o é para os pais, sobretudo para as mães, de quem até então os filhos dependiam em maior grau. Contudo, ao alcançar a adolescência, a independência dos filhos é cada vez maior e os pais têm de dar uma nova orientação ás suas funções.

Como parte do processo de transição para a vida adulta, o adolescente tem de enfrentar decisões de certa transcendência e resolver por si próprio se deve ou não submeter-se às pressões do meio, por exemplo para começar a fumar. Por outro lado, é uma fase de provas, de descobertas, em que o adolescente se vê obrigado a adoptar novos comportamentos.

Ainda que seja do conhecimento de todos que os adolescentes sofrem certas perturbações emocionais, mas na maioria dos casos trata-se de perturbações leves e transitórias.


O distanciamento da família

O distanciamento da família por parte dos adolescentes pode fazer com que os pais ignorem o seu estado psíquico e só se inquietem quando notam comportamentos que se desviam das suas próprias normas.

A depressão é um estado que aparece com certa frequência no período da adolescência.

As tensões das mudanças produzem um desconcerto que induz certos jovens a acreditar que não são capazes de responder ao que deles se espera. Isto gera um comportamento apático e melancólico que em muitos casos se torna difícil distinguir do comportamento habitual do adolescente.

As mudanças bruscas nos hábitos dos adolescentes, a sua incapacidade para se interessarem seja pelo que for, os comportamentos agressivos, a inclinação para actividades perigosas e o abandono dos amigos podem ser sintomas de depressão num adolescente.

Rebeldia na adolescência

Estrutura cerebral pode explicar rebeldia na adolescência

Cientistas australianos observaram o comportamento de adolescentes esugerem que a rebeldia na adolescência pode estar relacionada ao tamanho da amídala - área do cérebro relacionada com a raiva, segundo o estudo publicado na edição desta terça-feira da revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences. Os pesquisadores da Universidade de Melbourne realizaram exames de ressonância magnética nos cérebros de 137 adolescentes entre 11 e 14 anos e depois observaram o comportamento deles em discussões com os pais, envolvendo questões como tarefas domésticas, o uso de celulares, horário de dormir e mentiras, entre outras. Ao analisar o comportamento dos adolescentes e os resultados dos exames, os pesquisadores identificaram que a amídala dos adolescentes mais nervosos e rebeldes era maior do que a dos mais tranqüilos. "As descobertas sugerem que a estrutura cerebral dos adolescentes está associada ao comportamento afetivo nas interações familiares", afirmou Nicholas Allen, que liderou o estudo. O estudo identificou ainda outra alteração na estrutura cerebral dos adolescentes - meninos que apresentavam o córtex cingulado anterior esquerdo do cérebro (ACC, sigla em inglês) menor que o direito, demonstravam o comportamento mais ansioso e lamentavam-se mais. "Como a adolescência marca um período de rápido amadurecimento cerebral, nossas descobertas têm implicações para o futuro da saúde mental que pode ser identificado durante o desenvolvimento", disse Allen. Estudos anteriores realizados nos Estados Unidos já haviam relacionado a estrutura da amídala e do córtex cingulado anterior ao humor das pessoas. Segundo os cientistas, estas duas áreas do cérebro seriam responsáveis por regular o otimismo.


A FASE DA PRÉ-ADOLESCÊNCIA

Onde está aquela criança que brincava com bonecas, colocava os sapatos da mamãe, que gostava de ouvir histórias e de ficar em casa? Hoje aquela menininha ingênua e tímida, está se tornando uma mocinha, uma pré-adolescente, e esta fase é tão complicado para ela quanto para a família, para a escola e para todos que convivem com essa transformação natural, que acontece entre a faixa etária que vai desde o décimo ano de vida, onde ocorrem intensas mudanças físicas e psicológicas.

A pré-adolescência é marcada principalmente pelo início da puberdade, ou seja, mudanças no corpo que vai se transformando com o amadurecimento dos órgãos sexuais, os pelos pubianos e nas axilas, e o início da menstruação que geralmente acontece entre o 10º e 12º ano de vida. Os seios se desenvolvem e com essa mudança acarreta uma série de fatores psicológicos onde a criança passa a dar mais importância as amizades, se agrupam com amigos que possuem algo em comum e passa a ser mais reflexiva e questionadora quanto aos modelos adquiridos pelos pais.

Nessa fase, fica difícil para o adolescente entender porque não pode fazer certas coisas, pois ela acredita que é capaz de tomar suas próprias decisões. Aí vem os conflitos familiares, pois existe resistência em receber ordens e a acatar as regras. A adolescente se acha capacitada de interagir diante dos fatos. Não aceita que os pais a levem para a escola, já querem sair sozinhos, procuram se socializar e conduzir suas próprias idéias, pois acreditam serem arcaicas as regras recebidas da família.

Para entendermos e sabermos lidar com as transformações da criança em pré-adolescente é necessário que se conheça o que acontece com ela nesse momento, como é transcorrida essa mudança.

Hoje é muito mais complicado educar e conviver com uma pré-adolescente, devido ao número de informações e acessos intermináveis à internet, a mídia em geral, onde eles adquirem mais informações do que os próprios pais.

A função da família hoje é administrar, orientando com sabedoria, e deixar bem claro que somos responsáveis por nossos atos, e que tudo tem seu tempo e idade certa.

Como lidar com pré-adolescentes na escola

Se na família existe esse problema, em aceitar as ordens, na escola acontece o mesmo, pois para essa “criança” está sendo difícil conduzir suas próprias idéias. Na escola ela também passa por cobranças e muitas mudanças, pois os professores agora já não são os mesmos. Ela vai ter diversos conflitos com professores que nem sempre percebem que essa fase da rebeldia, dos questionamentos fazem parte da puberdade, do crescimento e do amadurecimento.

Dentro de tantas mudanças que passam esses alunos, existe um grande compromisso do professor e da escola, em estarem auxiliando no equilíbrio desta etapa. Junto com as transformações, vem também um turbilhão de informações na segunda fase do ensino fundamental, com uma quantidade exagerada de matérias, compromissos, cobranças. Com tudo isso, a responsabilidade aumenta a cada dia, coincidindo com as alterações físicas e hormonais, trazendo uma série de desconfortos, com os quais podem ocorrer a dispersão natural da idade, ou a depressão, entre outros problemas. É importante que a escola saiba entender e acolher esse aluno, fazendo com que ele sinta-se seguro. Mais importante que isso é a família e a escola estarem unidas em parceria, preparadas para orientar, abraçar essa “criança” que, com certeza sendo bem aceita e conduzida, terá condições de ser um adolescente com maturidade suficiente em moldar a sua vida com sabedoria para um futuro feliz

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sabemos que muitas adolescentes estão engravidando, hoje, no Brasil. Vamos conhecer um pouco mais sobre a situação da gravidez na adolescência em nosso país:

Aproximadamente 27% dos partos feitos no SUS (Sistema Único de Saúde) no ano de 1999, foram em adolescentes de 10 a 19 anos, isso quer dizer que a cada 100 (cem) partos, 27 foram em adolescentes, dando um total de 756.553, naquele ano.

Cerca de 10% das adolescentes, de acordo com uma pesquisa feita em alguns Estados brasileiros em 1996, tinham pelo menos 2 filhos aos 19 anos.

Entre 1993 e 1999 houve aumento de aproximadamente 30% do número de partos feitos no SUS em adolescentes mais jovens, entre 10 a 14 anos.
Por que acontece a gravidez na adolescência?

São muitos os motivos que tornam uma adolescente mais vulnerável a uma gravidez, mas o principal deles, é a falta de um projeto de vida, a falta de perspectiva futura, falta de cuidado com a prevenção.

Não podemos dizer que toda gravidez na adolescência é indesejada, pois uma gravidez indesejada, são as aquelas que acontecem por abuso sexual ou por falha de métodos anticoncepcionais. O que encontramos, é que na maioria das gravidezes na adolescência não são planejadas, isto é, acontecem sem intenção, causada por diferentes fatores individuais ou sociais. Porém, não é por isso que esta gravidez não vai ser bem vinda.

Quando acontecer de uma adolescente ficar grávida sem ela ter planejado, ela deve tomar todos os cuidados normais de uma gravidez planejada.

Desta forma, buscar um serviço de saúde para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento durante toda a gestação. Devemos lembrar que o acompanhamento pré-natal é muito importante em qualquer gravidez, pois é durante o pré-natal que o/a médico/a irá acompanhar o desenvolvimento do bebê e da mãe, verificando se a gestação esta correndo tudo certo.



Por isso, o controle pré-natal é muito importante para a adolescente grávida. Quanto mais cedo a adolescente começar o acompanhamento pré-natal, melhores serão os cuidados com a sua saúde e a saúde do bebê e da própria mãe.

É importante lembrarmos que a adolescente não fica grávida sozinha, por isso é fundamental que os adolescentes homens também participem de todo o processo de acompanhamento desta gestação, para que assim eles também possam aprender e ajudar nos cuidados necessários durante e principalmente após a gravidez.



Agora vamos pensar um pouco como acontece a gravidez!!!

Após a 1ª menstruação, (menarca), a adolescente já pode engravidar. Para ocorrer uma gravidez, é preciso ter relações sexuais durante o período fértil, tempo em que o óvulo sai do ovário e vai para a trompa.

Se acontecer a fecundação, encontro do óvulo com o espermatozóide, depois de uma semana o ovo (óvulo + espermatozóide) prende-se na parede do útero para começar o desenvolvimento da gravidez.

É a partir desse momento que a mulher começa a ter os primeiros sinais da gravidez: ausência da menstruação, enjôos, sensibilidade nos seios, mudança de humor e outros.

O bebê começa a se desenvolver dentro do útero da mãe.



Depois de nove meses é chegada a hora do parto.


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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
O que são as DST's?

São doenças que podem ser transmitidas (passadas) através do contato sexual.

Como se pega?

Através do contato sexual com um/a parceiro/a contaminado/a.




Quem pode pegar?

Qualquer pessoa que tenha atividade sexual ativa pode se contaminar com uma DST, incluindo o HIV-Aids. No entanto, o risco é muito maior nas pessoas que trocam freqüentemente de parceiros/as sexuais e/ou que não usam a camisinha masculina ou a camisinha feminina, em todas as suas relações sexuais.

omo elas podem ser percebidas? (Sintomas)

Corrimento uretral
Corrimento vaginal
Verrugas nos genitais
Úlceras (feridas, bolhas) nos genitais
Irritação (queimação)
Tumorações (caroços, ínguas)
Assintomáticos (Às vezes não aparece sintoma externo, ou seja, por fora. Por isso é muito importante procurar um serviço de saúde no caso de uma suspeita, mesmo sem ter qualquer um desses sinais)

DIREITOS FUNDAMENTAIS DA PESSOA PORTADORA DO VÍRUS DA AIDS

DIREITOS DOS SOROPOSITIVOS

Um dos marcos históricos do movimento de luta contra a discriminação aos portadores do HIV, foi a elaboração da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids, idealizada pelo jornalista e escritor Herbert Daniel - fundador do Grupo Pela Vidda/RJ - e apresentada em 1989, durante o encontro nacional das ONG-ENONG - na cidade de Porto Alegre/RS, em 1989.

Vamos conhecer abaixo, a íntegra deste documento e quais são estes direitos:

Considerando:

Que a aids, do ponto de vista da medicina, é uma doença como as outras;
que a aids é uma epidemia mundial e é preciso um esforço coletivo mundial para detê-la;
Que não existe perigo de contágio da aids exceto através das relações sexuais, de transfusão sangüínea e da passagem da mãe ao feto ou bebê;
Qque do ponto de vista planetário é a Humanidade que se encontra soropositiva, não existindo uma "minoria" de doentes;
que contra o pânico, os preconceitos e a discriminação a prática da solidariedade é essencial.
Proclamamos que:

Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, cientificamente fundada sobre a aids, sem nenhum tipo de restrição. Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.

Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.

Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.

Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV, qualquer que seja sua raça, sua nacionalidade, sua religião, sua ideologia, seu sexo ou orientação sexual.

Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que tende a recusar aos portadores do vírus um emprego, um alojamento, uma assistência ou privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação nas atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei.

Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.

Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para a aids sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.

Ninguém será submetido aos testes de aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, para controle de transfusões e transplantes, e estudos epidemiológicos e nunca para qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser informados por um profissional competente.

Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde ou o resultado dos seus testes.

Todo portador do vírus tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE



Há quatorze (14) anos atrás aconteceram muitos encontros internacionais que discutiram sobre os Direitos Humanos. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente entrou para a história política e social do Brasil como exemplo de construção cidadã transformando o adolescente em uma pessoa que tem direitos. O ECA abriu as portas de um caminho rumo à cidadania da infância e da adolescência.

Antes do ECA, existia uma lei no Brasil que se chamava Código de Menores; essa lei só falava sobre os adolescentes e crianças infratores, e considerava esses jovens como problema.

O ECA, ao contrário do Código de Menores, preocupa-se com a proteção integral das crianças e dos adolescentes até 18 anos e, em alguns casos, com jovens até 21 anos, dando as condições de exigibilidade, ou seja, o poder de exigir através das leis. Garantir os direitos escritos no ECA tornou se dever da família, do Estado e da Sociedade.

O ECA garante que:

"Crianças e adolescentes são sujeitos de Direitos". Sujeitos de Direitos são pessoas que têm os seus direitos garantidos por lei.

"Seus direitos devem ser tratados com prioridade absoluta".
Isso quer dizer que os direitos das crianças e dos/ das adolescentes estão em primeiro lugar.

"Para tudo deve ser levada em conta a condição peculiar de crianças e adolescentes serem pessoas em desenvolvimento".
A criança e o adolescente têm os mesmos direitos que uma pessoa adulta e, além disso, têm alguns direitos especiais, por estarem em desenvolvimento físico, psicológico, moral e social. As crianças e os adolescentes não conhecem todos os seus direitos e por isso não têm condições de exigir, então é muito importante que todos conheçam o ECA para que se possa conseguir uma sociedade mais justa para todos.

A lei do Estatuto da Criança e do Adolescente assegura às crianças e aos adolescentes todas as facilidades e oportunidades a fim de ajudar no seu desenvolvimento físico, mental, moral, social e espiritual com liberdade e dignidade. Na Constituição Brasileira existe um artigo, o 227, que exige a proteção integral à criança e ao adolescente.

"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão." Art.227 Constituição Brasileira.
Parece que só se fala em DIREITOS, mas precisamos discutir também os nossos compromissos sociais e a importância deles.
É muito importante exercermos o compromisso social perante aquele direito adquirido; mais do que um dever o compromisso social é uma forma de manifestação de respeito e solidariedade para com a comunidade.
Um exemplo de compromisso social é: se a gente conquista o direito de ter escola e educação, é nosso compromisso social preservar a escola e, sem dúvida, estudar.

Lembrando sempre que o compromisso social e o exercício da cidadania, é que garante, que o direito conquistado não seja perdido.

Para isto, é muito importante conhecer os Direitos Reprodutivos e exercê-los para que possamos estar menos vulneráveis e assim melhorar a nossa qualidade de vida.



Direitos Reprodutivos:

Compreendem o direito básico de todo casal e de todo individuo de decidir livre e responsavelmente sobre o número, o espaçamento e a oportunidade de ter filhos/as e de ter a informação e os meios de assim o fazer, gozando do mais elevado padrão de saúde sexual e reprotutiva.
Incluem o direito:

Individual de mulheres e homens em decidir sobre se querem, ou não, ter filhos/as, em que momento de suas vidas e quantos/as filhos/as desejam ter;

De tomar decisões sobre a reprodução, livre de descriminação, coerção ou violência;

De homens e mulheres participarem com iguais responsabilidade na criação dos/as filhos/as;

A serviço de saúde pública de qualidade e acessível, durante todas as etapas da vida;

A doação e ao tratamento para a infertilidade;

Fonte: SOS CORPO - Gênero e Cidadania


Os Direitos Reprodutivos, foram extraídos dos documentos elaborados por vários países, incluindo o Brasil, durante a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, que ocorreu na cidade do Cairo - Egito no ano de 1994, e também através da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, que ocorreu na cidade de Beijing - China no ano de 1995.

IMPORTANTE:

Para que os direitos reprodutivos possam ser cumpridos e exercidos, é importante sabermos que também temos alguns compromissos a ssumir, como por exemplo usar corretamente a camsiinha em todas as relações e práticas sexuais.

Cumprindo os nossos compromissos, estaremos garantindo os nossos direitos.

DIREITOS HUMANOS

Quando falamos em direitos e compromissos, não podemos nos esquecer de falar e trazer os direitos humanos, uma vez que, por milênios à sociedade aceitou conviver com a prática da manipulação da vida, dos seus direitos, do direito da outras pessoas etc. Sendo vivenciado como algo natural dentro das relações de desigualdade e aceitável pelas pessoas que sofriam com isso.

Em 1948, como conseqüência das violações dos direitos das pessoas ocorridas durante a Segunda Guerra Mundial, foi planejada e feita a Declaração dos Direitos Humanos, pela ONU (Organização das Nações Unidas), onde todos os países pertencentes a essa organização se comprometeram a seguir o que determinava essa declaração, o Brasil foi um dos paises que assinou na defesa destes direitos.

Hoje porém estas questões conseguiram grandes vitórias, embora sabemos que as desigualdades e explorações ainda continuam existindo. Por outro lado felizmente, cada vez mais estas desigualdades e explorações vem sendo combatidas por organizações nacionais e internacionais, governos, sociedade civil etc.

Sabemos que mesmo passado mais de 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda permanece um grande desconhecimento por parte da população brasileira e mundial, e só através de uma ampla divulgação, é que estes direitos poderão ser exigidos, cumpridos e respeitados dentro da nossa sociedade.

Sendo assim é muito importante conhecer os Direitos Humanos e exercê-los, para que possamos melhorar não só a nossa sociedade mas também a nossa qualidade de vida.

Declaração dos Direitos Humanos *

Através da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948, é adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) os Direitos Humanos.

Estes direitos foram adotados e declarados considerando:

Que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

Que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,

Essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão,

Essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

Que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

Que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mis alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,
A Assembléia Geral proclama.

A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, tem o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Artigo I
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.

Artigo II
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

Artigo III
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo IV
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

Artigo V
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo VI
Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.

Artigo VII
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo VIII
Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo IX
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo X
Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo XI
1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

Artigo XII
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo XIII
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.

Artigo XIV
1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XV
1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo XVI
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.

Artigo XVII
1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

Artigo XIX
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Artigo XX
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo XXI
1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de sue país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

Artigo XXII
Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.

Artigo XXIII
1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.

Artigo XXIV
Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.

Artigo XXV
1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.

Artigo XXVI
1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.

Artigo XXVII
1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.
2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.

Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.

Artigo XXIV
1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.

Artigo XXX
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.


Para isto, é muito importante conhecer os Direitos Sexuais e exercê-los para que possamos estar menos vulneráveis e melhorar nossa qualidade de vida.


Direitos Sexuais:

São direitos a uma vida sexual com prazer e livre de descriminação.

Incluem o direito:

De viver a sexualidade sem medo, vergonha, culpa, falsas crenças e outros impedimentos à livre expressão dos desejos;

Direito de viver a sua sexualidade independente do estado civil, idade ou condição física;

A escolher o/a parceiros/a sexual sem discriminação, e com liberdade e autonomia para expressar sua orientação sexual se assim desejar;

De viver a sexualidade livre de violência, descriminação e coerção; e com o respeito pleno pela independência corporal do/a outro/a;

Praticar a sexualidade independênde de penetração;

A insistir sobre a pratica do sexo seguro para prevenir uma gravidez não planejada e as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV-Aids;

A saúde sexual, o qual exige o acesso a todo tipo de informação, educação e a serviço confidenciais de alta qualidade sobre sexualidade e saúde sexual;

Fonte: SOS CORPO - Gênero e Cidadania


Os Direitos Sexuais, foram extraídos dos documentos elaborados por vários países, incluindo o Brasil, durante a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, que ocorreu na cidade do Cairo - Egito no ano de 1994, e também através da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, que ocorreu na cidade de Beijing - China no ano de 1995.

IMPORTANTE:

Para que os direitos sexuais possam ser cumpridos e exercidos, é importante sabermos que também temos alguns compromissos a ssumir, como por exemplo usar corretamente a camsiinha em todas as relações e práticas sexuais.

Cumprindo os nossos compromissos, estaremos garantindo os nossos direitos.

DIREITOS E COMPROMISSOS

Você já ouviu falar em Direitos e Compromissos?

Como cidadãos/ãs todos/as somos portadores/as de direitos e compromissos, é importante que todos/as conheçam e exercitem os seus direitos e principalmente seus compromissos.
Outras informações sobre os Métodos Anticoncepcionais

Qual é o melhor método anticoncepcional?

Não existe um método anticoncpcional melhor entre todos os existentes;
Cada método tem suas próprias características: como se usa, como evita a gravidez, sua eficácia, efeitos colaterais, etc;
O melhor é aquele que a mulher e/ou parceiro escolhe(m), confia(m) e se sente(m) confortável(eis) ao utilizá-lo, desde que atenda aos critérios médicos de elegibilidade.

Como escolher um método anticoncepcional?

Cada pessoa deve e tem o direito de escolher o seu método anticoncepcional, de acordo com as suas características (estilo de vida, vida sexual, nº de filhos que deseja, etc) e as características do método em relação a sua saúde (pressão alta, hábito de fumar, doenças cardiovasculares, etc).

O papel do/a profissional de saúde é de informar sobre todas as opções de métodos e seus critérios de elegilibidade, de modo a facilitar que a/o adolescente e/ou usuário/a tome sua própria decisão, livre e informada.



O que significa eficácia de um método?

É a capacidade que cada método anticoncepcional tem de proteger ou prevenir a/o adolescente e/ou usuária/o de uma gravidez. A eficácia de cada método é medida pela sua taxa de falha, ou seja, se mede o número de gravidezes que ocorrem entre cada 100 ou 1000 mulheres ou casais que usam este método durante o período de um ano. Com exeção do LAM, cuja eficácia se mede em 6 meses, dos métodos cirúrgicos (ligadura de trompas e vasectomia) que se mede ao longo de toda a vida e da anticoncepção de emergência, que a eficácia é medida a cada utilização, uma vez que o seu uso não deve ser rotineiro/contínuo.

O que são Métodos Anticoncepcionais?




São diferentes formas de se evitar (prevenir) uma gravidez, impedindo que a fecundação (o encontro do óvulo com os espermatozóides) aconteça.

O que são Métodos Anticoncepcionais?




São diferentes formas de se evitar (prevenir) uma gravidez, impedindo que a fecundação (o encontro do óvulo com os espermatozóides) aconteça.

O que é adolescência?




Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência é um período da vida, que começa aos 10 e vai até os 19 anos, e segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente começa aos 12 e vai até os 18 anos, onde acontecem diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais. Adolescência, uma etapa maravilhosa da vida, que muitos insistem em chamar de “aborrescência”. O começo de um despertar para um mundo novo, onde posso ser ator/atriz principal de minha vida, e por conseqüência adquirir a capacidade de poder mudar meu país. Ainda bem que eu encontrei meu espaço, ou melhor, lutei por ele, espaço esse em que posso participar. Geralmente nunca nos deixam participar e com isso aquela vontade natural de mudar o mundo é esquecida, ou melhor, dá lugar a um conformismo ou será inconformismo? E aí aquela ânsia de transformar muitas vezes é trocada pela única forma que encontramos de deixar a nossa marca (depredando orelhões, pichando, etc...) no mundo. Não podemos decidir sobre nossa vida, mas a vida acaba decidindo pela gente: Quando será a primeira vez? Já rolô! Usar camisinha? Não sei! Ih, não tenho agora! Conversar ou não com os pais? Ah eles não me entendem e nem vão me escutar mesmo. Participando a gente pode mudar isso, acredito em mim e em todos os adolescentes que tem essa vontade de mudar e criar um mundo melhor, com a nossa cara..

Quantos somos?

No mundo todo, hoje se estima que haja 1 bilhão de pessoas vivendo a adolescência, ou seja, quase 20% da população mundial. No Brasil, somos cerca de 34 milhões de adolescentes*, 21,84% da população total do país.
Como somos no Brasil?


1,1 milhão de analfabetos/as.

76,5% desses analfabetos/as se encontram no nordeste.

2,7 milhões de 07 a14 anos estão fora da escola (10% da faixa etária).

4,6 milhões de 10 a 17 anos estudam e trabalham.

2,7 milhões de 10 a 17 anos só trabalham.

Desses dois grupos, 3,5 milhões trabalham mais de 40 horas semanais.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Adolescência: Bieber fala sobre vida regrada




Justin Bieber

Quem vê Justin Bieber deve pensar que o cantor tem tudo o que quer na hora que quer, não é? Pois se engana muito! O cantor contou em uma entrevista para o News of the World que tem muitas regras para seguir.

Começando com o colégio. Já que Justin não vai para a escola, sua mãe exige que ele passe pelo menos quatro horas de seu dia estudando com uma professora particular, e tem que ter oito horas completas de sono toda noite. E o ESTRELANDO Teen já te contou que o ator fica de castigo se não obedecer as regras de sua mãe.

Com todos esses afazeres, não sobra muito tempo para namorar, não é? Apesar de estar solteiro, Justin afirma que está procurando uma garota:

- Mas não vou namorar com alguém que só quer sair comigo por causa da minha fama. Vai ser muito difícil encontrar uma garota que goste de mim pelo que sou.

A mãe de Justin, Pattie Mallette, e seu empresário, Scooter, controlam as despesas do cantor, que ganha uma mesada diária de aproximadamente 50 dólares, o equivalente a 90 reais:

- Minha mãe quer que eu aprenda a ser muito esperto com meu dinheiro. Se eu economizar por uma semana então terei algumas centenas de dólares que eu posso gastar em algo especial.

Bieber também abre o jogo sobre quem por quem ele tem uma quedinha no mundo das celebridades: Cheryl Cole.

- Conheci ela em Londres. Ela é meu tipo, é muito sensual. Se eu fosse mais velho nós namoraríamos. Sou jovem demais.