sábado, 25 de setembro de 2010

O amor é descoberto na adolescência

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O primeiro amor na adolescência torna-se marcante, mesmo que tenha sido unilateral, ou seja, não correspondido.

Geralmente, é na adolescência que surge o nosso primeiro amor. Com certeza você já ouviram falar da história de amor entre os jovens “Romeu e Julieta”. Assim como na ficção, na vida real também existem casais que lutam em busca do par perfeito. Aquele conjunto de sensações ao avistar a pessoa especial: os olhos brilham, a boca fica seca, a perna bamba, o coração dispara, é algo que não se consegue controlar.

Os relacionamentos afetivos se desenvolvem sempre dentro de um contexto social: a família, o grupo de amigos, a escola, a rua, a cidade, tendo contornos bastante definidos em cada uma das situações. Porém ser amado e amar são uma das coisas mais importantes nesta fase, sendo que muito tem dificuldade em encontrar sua cara metade graças à timidez, mas atualmente este fator está se tornando cada vez mais raro por causa do ficar, pois ficar por ficar, sem compromisso é melhor ainda, mas não substitui o grande amor.

Nessa época, a idealização do amor perfeito é ainda mais forte, porem, tudo isso é passageiro, e somente com o passar do tempo é que conseguimos enxergar o verdadeiro significado deste sentimento. De Acordo com Luis Fernando da Silva, estudante de publicidade e propaganda, 18 anos, o amor é o “principal” sentimento para sustentar uma relação. “Quando existe amor, conseqüentemente existe fidelidade, companheirismo e respeito, e á cima de tudo união afirma o estudante”.

Talvez essa seja uma das coisas na qual mais atrapalhe na jornada de um adolescente, pois sempre há algumas inconveniências em relação a essa parte, gerando assim um desvio de propósitos. São muito comuns as pessoas se relacionarem nessa fase, além do mais a experiência na qual você pode ganhar com o assunto pode ser muito grande, sendo ela útil para relacionamentos futuros. A estudante Ana Helena Fernandes, do 3° ano do ensino médio, 17, a participação da família é essencial nos relacionamento amoroso. “Muitas vezes eles não gostam ou falam, e às vezes eu não acho bom, a principio, mais por fim sempre acabamos entrando em acordo sobre o que achamos da pessoa”, afirma Ana.

Se as desigualdades contribuírem para a relação, tudo bem, o melhor é esquecer e seguir em frente. Mas, de acordo com a psicóloga Cássia Duarte, a paixão é um sentimento extremamente forte, onde a pessoa envolvida torna-se cega, vendo apenas a idealização do amado. Um relacionamento saudável é aquele que faz você se sentir bem com seu parceiro seja onde for. ”Portanto, com seus amigos, seus pais, irmãos. Se não é isso o que acontece entre vocês dois, é preciso fazer algo para mudar essa situação”, disse a psicóloga.

Nesta fase a vida amorosa, o relacionamento nos grupos mistos fomenta o desenvolvimento da virilidade e da feminilidade e ajuda a conhecer as pessoas do outro sexo. Rapazes e moças aprendem a conviver e adquirem qualidades complementares. “Quando o amor idealizado se prolonga para além da adolescência, transforma-se numa realidade anômala. É um problema que aparece com mais freqüência entre as meninas, uma vez que nelas a imaginação tem um papel mais importante do que nos rapazes”, completou Cássia.

A dimensão física assume um espaço significativo pelas mudanças no corpo e pela manifestação dos impulsos sexuais. A sexualidade revela-se à consciência humana subitamente com impulso, localizado na dimensão biológica, fisiológica, ainda não compreendida, assimilada ou integrada à personalidade. “Nessa etapa da vida, como em todas as outras, esta presente à tensão, seja pelo fato de ser uma realidade nova e única, seja porque se apresenta com um desafio, um chamado que pede resposta”.

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