domingo, 19 de setembro de 2010

sexo, uma coisa que todo adolescente deve saber

Mudanças No Corpo E Curiosidades

A adolescência é uma etapa da vida onde ocorre muita transformação. O corpo começa a mudar e vão surgindo dúvidas, vontades, ansiedades. Nessa época, tudo é vivido intensamente e tudo muda muito rápido: o adolescente varia suas opiniões, idéias, comportamentos, humor, assim como muda de roupa. Tudo isso leva ao AMADURECIMENTO, que é o objetivo desta fase marcada por duas aquisições importantes: a capacidade reproduÉ preciso usar camisinha em todas as relações?
Sim, sempre, para se proteger das doenças sexualmente transmissíveis e de uma gravidez indesejada.

É possível engravidar na primeira vez ?
Se a mulher estiver no período fértil, sem nenhuma proteção, ela poderá engravidar. Basta uma relação sexual.

O corpo muda após a primeira relação sexual?
Não, o corpo não sofre nenhuma modificação após a primeira relação sexual.

Sexo com as mãos faz mal?
Não. "Sexo com as mãos" chama-se masturbação, e não faz mal. É uma coisa boa, que ajuda a pessoa a conhecer melhor seu corpo e seu prazer, preparando-a, assim, para a relação sexual.

Qual a idade certa para começar a transar?
Não existe uma "idade certa" para começar a transar. O que existe é o melhor momento para cada pessoa. Cada um deve saber quando chegou a sua hora de iniciar a vida sexual. É importante que essa seja uma decisão pessoal, madura, responsável, livre de influências ou pressões. Além disso, ao decidir que chegou a hora de ter a primeira transa, deve-se escolher um método anticoncepcional, e um parceiro que se conheça e em quem se confie.

Preservativo

Crianças Adolescentes e Jovens
Saúde e prevenção nas escolas

Os Ministérios da Saúde e da Educação querem ampliar o acesso ao preservativo masculino aos alunos matriculados no Ensino Fundamental, Médio e Ensino de Jovens Adultos, da rede pública. O que será feito por meio da implantação de um programa que contempla a formação qualificada e continuada dos professores da rede pública e a disponibilização de preservativos masculinos, com parceria das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e de Saúde, Organizações Estudantis, Escolas e Organizações Não Governamentais.

A meta do Programa Nacional de DST e Aids é atingir 205 municípios até dezembro de 2004. O Ministério da Saúde fará a disponibilização dos preservativos, o cálculo utilizado como referência é de 8 preservativos/pessoa/mês.

Também será fornecido pelo Ministério da Saúde apoio para a capacitação de professores, cabendo ao MEC e à UNESCO/Brasil a definição de estratégias para a capacitação continuada, bem como a definição do material educativo e instrucional de referência para os profissionais. Os treinamentos e capacitações deverão acontecer no transcorrer de todo o processo que tem sua conclusão prevista para 2006. A UNESCO é responsável pela condução do processo de monitoramento e avaliação com total apoio do MEC e do Programa Nacional de DST e Aids.

Os dados apontam para necessidade de estratégias de cuidado à saúde sexual e reprodutiva da população de adolescente e adultos jovens. “É indispensável oferecer ações de educação continuada e ampliar o acessos ao preservativos masculinos na escola. A informação e o conhecimento não são suficientes para promover mudanças de comportamento, há necessidade de seja viabilizado a percepção individual das vulnerabilidades”, afirma Alexandre Grangeiro, Diretor do Programa Nacional de DST e Aids. “Neste sentido, é indispensável oferecer, junto com a educação meios concretos para criação de hábitos saudáveis. O processo educativo tem de ser interdisciplinar e pressupor ações intersetoriais enfocando a sexualidade e direitos humanos”, completa.

O processo já foi avaliado em sua implantação pela UNESCO, e terá os dados divulgados em 19/03/2004. A partir de hoje, as adesões novos municípios pode acontecer por meio de preenchimento da Declaração de Interesse a qual está disponibilizada na página do Programa Nacional de DST e Aids (www.aids.gov.br).

Dados confirmam importância da ação

No Brasil, está ocorrendo um aumento expressivo e contínuo da gravidez na adolescência, ao contrário da tendência nacional de decréscimo da taxa de fecundidade das mulheres de outras faixas etárias. Ao mesmo tempo, pesquisas recentes permitem constatar que a idade da infecção pelo HIV está se tornando cada vez mais precoce. Estes dois fatores revelam a ocorrência de relações sexuais desprotegidas entre adolescentes. A idade média para início das relações sexuais, no Brasil, é de 14,5 (homens) e 15,5 (mulheres).

Alguns dados referentes a população de 13 a 24 anos têm respaldado as ações de prevenção as DST/aids do Ministério da Saúde; o número de casos acumulados na população de 13 a 24 anos é de 47.277 (PN DST/AIDS até 27/09/03); sendo 21.111 adolescentes do sexo masculino e 26.166 do sexo feminino.

A razão entre homens e mulheres infectados atualmente, com idade entre 13 e 19 anos foi de 6 meninas com aids para cada menino, no último período 2002. Enquanto que a razão nacional da população como um todo está de 2 homens para cada mulher; entre os jovens de 13 a 24 anos a infecção ocorreu por via de transmissão sexual em 49% dos casos notificados; via sangüínea em 35,4% (sendo que em 32% devido ao uso de droga injetável) e em 15,4% a via de transmissão é ignorada (CN DST/AIDS até dez/2002);

A taxa de fecundidade aumentou em 25% entre meninas de 15 a 19 anos entre 1991 e 2000, segundo pesquisa da Unesco. O aumento da epidemia entre jovens do sexo feminino é explicada pelo início precoce da atividade sexual em relação aos adolescentes do sexo masculino, e normalmente com homens com maior experiência sexual e mais expostos aos riscos de contaminação por DST. Temendo gravidez, mas sem preocupações com a transmissão da aids e outras DST, eles as estimulam a tomar anticoncepcional, mas não a usar preservativo - que elas, por terem menor poder de negociação, não exigem dos parceiros.

Fases do Programa

O programa Saúde e Prevenção nas Escolas foi divido em 3 fases:

Fase 1
Implantação do programa em 6 municípios: Xapuri e Rio Branco (AC), São José do Rio Preto, Itaquecetuba e São Paulo (SP) e Curitiba/PR. As atividades previstas nesta implantação são:

Seleção e Reuniões para apresentação e discussão da proposta – Secretaria Estadual e Municipal de Saúde, Coordenação Estadual e/ou Municipal de DST/Aids e gestores dos serviços de saúde localizados próximos às escolas selecionadas;
Aplicação de questionário, com os alunos, para levantamento de informações: sobre uso do preservativo e conhecimento em DST/HIV/AIDS (Pré Teste). Os dados obtidos são analisados e utilizados para formulação das estratégias de ação, elaboração de indicadores do trabalho e avaliação de impacto. Estes indicadores deverão ser específicos a cada uma das fases de implantação, a fim de que possam fornecer subsídios para retroalimentação do sistema de informações para adequação de estratégias eficazes junto a população de adolescentes escolarizados;
Definição da estratégia local e levantamento sobre estimativa de adolescentes e número de preservativos masculinos necessários;
Disponibilização dos preservativos aos adolescentes nas escolas de forma integrada às ações educativas e à formação continuada dos professores- mediante estratégia adotada pela escola: através dos Grêmios Estudantis, Professores, plano de marketing social dentre outros;
Monitoramento e Avaliação do projeto após os primeiros 4 meses de implantação (dez/2004, com acompanhamento da UNESCO, PN DST/Aids e MEC).
Fase 2

Implementação das ações nos municípios iniciais e adesão de novos municípios.

Ampliar as ações, primeiramente aos municípios com notificações epidemiológicas importantes para este segmento;
Indicação das escolas pela Secretaria Municipal e/ ou Estadual de Educação;
Construção da proposta de implantação, levando em conta as especificidades das escolas e municípios, mas respeitando um processo geral
Monitoramento e Avaliação das ações implementadas na Fase 2 e avaliação das estratégias
Fase 3

Implementação das ações realizadas e ampliação da proposta para todas escolas de ensino público, no Brasil;
Estabelecimento do sistema de monitoramento e avaliação do programa.
Procedimento para Inscrição do Município no processo de ampliação do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas

Sexo, Uma Coisa Que Todo Adolescente Deve Saber

Estudo de sexo entre adolescentes mostra problema

Um estudo de quase 500 residentes do distrito de South Valley em Albuquerque mostrou que poucos adolescentes sabem onde ir para obter contracepção.

Hablando Claro (Falar Claro) conduziu o estudo. Fundado pela Fundação Annie E. Casey, Hablando Claro é um programa de prevenção de gravidez e DST cujo alvo é a comunidade latina. Os resultados do estudo abrangem respostas de 147 adolescentes e 349 adultos. Entre o observado:

*61% dos adolescentes afirmou saber onde obter contracepção, mas apenas 19% conseguiu dar uma verdadeira localização quando pressionado.

*Cerca de 50% das mulheres adultas sentir-se-iam confortáveis falando com adolescentes sobre sexo, comparado com 37% de homens adultos.

*Menos de 30% dos adolescentes de ambos os sexos sente-se muito confortável a falar de sexo com adultos.

*Se os seus filhos fizessem perguntas sobre sexo, 24% dos homens adultos procuraria mais informação, comparado com 16% de mulheres adultas, que tinham mais probabilidade de iniciarem a conversa que os homens (24,3% vs. 19,8%).

*17% dos adolescentes afirmou que uma pessoa nunca deve aceitar ‘não’ como resposta para querer sexo.

A fase um do estudo, designada a fase de mapeamento da comunidade, será utilizada para refinar a segunda etapa, de 18 meses, do programa Hablando Claro. Envolverá encontros de saúde domiciliários, onde educadores de saúde comunitária, ou promotores, discutirão com pequenos grupos tópicos importantes identificados pelo estudo. Cerca de 60% dos participantes indicou uma vontade para ser anfitrião de tais eventos.

“Temos esperança que os resultados melhorarão o conhecimento das pessoas sobre onde encontrar serviços de planeamento familiar e como utilizá-los”, disse Veronica Plaza, directora do programa Hablando Claro. Na terceira fase, o programa analisará novamente a comunidade e fará a comparação dos resultados com o estudo inicial.

Sexo, Uma Coisa Que Todo Adolescente Deve Saber

Adolescência é uma das etapas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações físicas, psíquicas e sociais, sendo que estas duas últimas recebem interpretações e significados diferentes dependendo da época e da cultura na qual está inserida.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece outra faixa etária: dos doze aos dezoito anos. Daniel Sampaio define adolescência como sendo: uma etapa do desenvolvimento, que ocorre desde a puberdade à idade adulta, ou seja, desde a altura em que as alterações psicobiológicas iniciam a maturação até à idade em que um sistema de valores e crenças se enquadra numa identidade estabelecida.

Os aspectos físicos da adolescência (crescimento, maturação sexual) são os componentes da puberdade, vivenciados de forma semelhante por todos os indivíduos. Quanto às dimensões psicológica e social, estas são vivenciadas de maneira diferente em cada sociedade, em cada geração e em cada família, sendo singulares até mesmo para cada indivíduo. É neste contexto de alteração do próprio corpo e também de uma maturação ao nível do intelecto (operações formais e abstractas), que o adolescente procura entender quem é e qual o seu papel na sociedade em que vive: interessa-se por problemas de ordem moral e ética e, por vezes, adopta ideologias.

Atualmente, o conceito mais aceito é o de que não existe adolescência, e sim adolescências em função do político, do social, do momento e do contexto em que está inserido o adolescente. A adolescência guarda ainda especificidades em termos de gênero, classe e etnia.

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